Não é de agora que o mercado de trabalho vem mudando e a cada geração, novas tecnologias, tendências, hábitos e benefícios são adicionados ao universo corporativo.
A geração Z já está começando a assumir postos de trabalho e vem causando uma revolução! Mas, nem por isso as gerações anteriores ficam para trás.
Diante de tantas oportunidades e diversidade, os trabalhadores querem, cada vez mais, serem recompensados de formas diferentes.
Hoje, não basta se preocupar com salário. A saúde emocional e bem-estar dos colaboradores também entraram na pauta e, cada vez mais, são tema de atenção.
Por conta disso, setores de Recursos Humanos em todo mundo já ligaram o sinal de alerta! A época em que as pessoas só queriam receber o seu salário em dia, sem questionar, sem participar ativamente do negócio está ficando para trás.
Diante de um cenário assim, é impossível ignorar a mudança, a menos que você deseje ver seus funcionários indo embora para a concorrência dia após dia. Uma empresa que investe esforço em contratação e treinamento não percebe isso como um bom indicador e não mede esforços para mudar esses resultados.
E é aqui que abordamos esse tal de “salário emocional”. Você já ouviu falar sobre isso e já está aplicando as mudanças necessárias na sua empresa?
Nesse artigo, nós vamos explicar do que se trata e te apresentar algumas ações para avançar sua empresa nesse sentido!
Afinal, o que é salário emocional?
O salário emocional surgiu de uma ampliação nas expectativas dos colaboradores por fazerem parte e terem um propósito que possa ser alinhado com o da empresa.
Tanto o candidato quanto a organização precisam ter clareza dos seus objetivos para que esse “match” possa acontecer.
Isso significa que além das recompensas financeiras que devem acontecer mensalmente, existem outros fatores a serem correspondidos nessa relação, tais como:
- liberdade criativa;
- sentimento de pertencimento;
- inspiração por fazer;
- flexibilidade de trabalho;
- liberdade para se expressar;
- respeito às diferenças;
- sentimento de acolhimento;
- sentimento de propósito;
- clareza de expectativas;
- ambiente não tóxico;
- relações claras e harmônicas;
- sentimento de grupo, entre outros.
Dessa forma, o salário emocional surge da necessidade humana de estar em ambientes agradáveis, que ajudem a manter o bem-estar físico e emocional.
O salário emocional demanda uma estrutura que não cabe nos antigos ambientes de trabalho que estimulavam a competição e a busca frenética com resultados individuais.
O salário emocional faz bem e gera resultados positivos tanto para o indivíduo como para o coletivo.
Qual a importância do salário emocional?
Essas mudanças já estavam acontecendo em grandes empresas, mas com a pandemia e a adoção do home office de forma ampla e por longo período, veio a confirmação de que algumas ações e atividades não precisavam gerar tanto stress como antes, atitudes desnecessárias ficaram muito claras para inúmeros funcionários.
Muitas pessoas estavam submetidas a desconfortos inúteis para a realização daquela atividade. Foi preciso essa “pausa no modo padrão” para que se percebesse o quanto isso estava sendo prejudicial.
Por conta disso, muitos colaboradores estão decididos a não retomar trabalhos que consideram tóxicos e que prejudicam a sua saúde mental e emocional.
Nesse contexto, o salário emocional ganha escala, com empresas indo em busca de soluções que possam entregar esses benefícios aos colaboradores.
Mas, não basta a empresa criar “ambientes melhores” é preciso treinar líderes para que sejam capazes de realmente fazer com que salário emocional seja cumprido, ou seja, não exista só como mera “frase de efeito”, pois os colaboradores já descobriram que não precisam mais aceitar esse tipo de comportamento e estão prontos para deixar uma empresa que não possa atender suas expectativas e não cumpram com suas promessas.
Ser capaz de atender essas expectativas ajuda não apenas a tornar esse ambiente de trabalho mais interessante e envolvente para o funcionário, como também contribui para melhora na produtividade e retenção de talentos.
É possível calcular o salário emocional?
Por mais desafiador que possa parecer, medir o impacto do salário emocional é fundamental para as empresas. Implementar um planejamento de RH que leve em conta o salário emocional dos colaboradores pode transformar a direção da empresa, alterando a forma como lidamos com benefícios.
Há alguns anos, esse conceito não estava em pauta. Hoje, tornou-se essencial para manter um ambiente de trabalho saudável, atraente e capaz de reter talentos. Por isso, precisa ser parte integrante do planejamento empresarial e receber atenção constante.
Focar na estratégia do salário emocional leva a empresa a adotar diversas medidas para garantir que o salário emocional seja efetivamente percebido pelos colaboradores. Em outras palavras, os funcionários devem sentir e perceber o impacto positivo desse benefício.
Para isso, é importante investir em aperfeiçoamentos internas que efetivamente implantem o salário emocional, tais como:
- melhoria na comunicação;
- respeito à diversidade;
- valorização e reconhecimento;
- treinamentos para líderes e gestores;
- avaliações de desempenho;
- feedbacks constantes.
Essas são apenas algumas recomendações práticas a serem consideradas no seu planejamento para entregar o salário emocional aos colaboradores.
Como planejar o salário emocional?
Agora que você já sabe o quanto o salário emocional tem impacto para a empresa e por que adotá-lo de forma efetiva trará benefícios para todos os envolvidos, é hora de pensar como se planejar para cumprir esse propósito.
É importante ressaltar que nem todas as empresas estão preparadas para esse desafio e que nem sempre essa demanda surgirá de um CEO ou diretor da empresa. Muitas vezes, elas começam pelos colaboradores e cabe ao RH comunicar à diretoria as novas práticas do mercado.
Por isso, é recomendável que o setor de Recursos Humanos prepare uma apresentação para demonstrar para os gestores da empresa o quanto esse benefício é importante e o impacto dele na saúde e na produtividade do negócio.
Apresente o novo cenário de mercado de trabalho, mostre ações, proponha medidas para que essas mudanças possam ser implementadas quanto antes.
Faça um checklist de todas as atividades necessárias, pesquise por parceiros que possam apoiar na geração do salário emocional e que devem ser incorporados à lista de benefícios.
E como o Qualifica pode fazer parte do salário emocional do seu time?
O mercado de trabalho está passando por constantes desafios e a busca incessante por inovação. As empresas, cada vez mais, se deparam com a tarefa de manter os colaboradores produtivos, engajados e satisfeitos.
Nesse cenário, surge o salário emocional, que tem como uma das suas maiores facetas a educação corporativa, que é uma ferramenta valiosa para as empresas que desejam cultivar um ambiente de trabalho positivo, longe do clima ruim que pode ser gerado pela estagnação e pela falta de oportunidade de crescimento.
Integrar plataformas como o Qualifica ao pacote de salário da sua empresa significa investir no desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores, demonstrando um compromisso genuíno com o seu crescimento e bem-estar. A educação corporativa permite que os funcionários adquiram novas habilidades e competências, tanto soft skills, como hard skills, essenciais para que o ambiente de trabalho se torne mais produtivo e agradável.
Investir em educação eleva o nível de satisfação dos colaboradores, fazendo-os sentir mais valorizados e parte integral da visão de futuro da empresa.
Além disso, ao fomentar um ambiente de aprendizado contínuo, o Qualifica ajuda a criar uma cultura corporativa em que o desenvolvimento pessoal é encorajado e valorizado. Isso, além de melhorar o clima organizacional, afasta a negatividade e o desengajamento, posicionando a empresa como um lugar desejável para se trabalhar, atraindo talentos que buscam uma remuneração justa e oportunidades de crescimento e aprendizado.
Portanto, o Qualifica não é apenas uma ferramenta para o desenvolvimento de habilidades, mas um elemento chave para construir uma empresa mais humana, resiliente e preparada para os desafios do amanhã.